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Leitura intersemiótica em Ruína, de Gabraz Sanna.

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https://vimeo.com/subcomandantegabraz O presente texto faz uma análise intersemiótica do curta-metragem Ruína [1] dirigido pelo artista visual Gabraz Sanna no ano de 2016. Trata-se de um documentário com duração de 14 minutos - parte que integra a trilogia “Absolutamente Sós” [2] - filmado na cidade do Rio de Janeiro. O curta apresenta a leitura da poesia Ruína de Manoel de Barros com performance de Maria Bethânia em ambiente aberto, sem cortes e em imagens cruas. Descreve a sinopse da obra “ Uma mulher lê um poema, mas o mundo não parece se importar”. A proposta do filme é promover uma reflexão sobre as dificuldades impostas pela sociedade contemporânea à manifestação poética. A produção cinematográfica, que encabeça o mesmo nome da poesia de Manoel de Barros, apresenta a leitura do referido texto e as sucessivas interrupções provocadas pelo contexto ao redor, para além disso, outros elementos se arrolam na tessitura da narrativa que permitem uma releitura curiosa. À re

Literatura Infantojuvenil

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PIRES, José Walter.   O Segredo do Quintal. Fortaleza : Editora IMEPH, 2013 José Walter Pires, poeta baiano natural de Ituaçu e cidadão brumadense, irmão do renomado cantor de música popular brasileira Moraes Moreira [1] , membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, é escritor com formação em Direito e em Sociologia, atualmente professor aposentado. Apaixonou-se pela literatura de cordel ainda criança. Sua produção poética apresenta um jogo estético que presa pela técnica num estilo acurado fiel à métrica e à rima. A literatura cordelista se configura, atualmente, dentro de dois cenários literários que são denominados de cordel tradicional e novo cordel ou neocordelismo [2] , os últimos termos ainda em forte discussão no âmbito acadêmico. O fazer poético do artista, ensaiando novos ares, dá conta de uma narrativa marcada pela regra da versificação, pela linguagem formal com variantes da linguagem popular, e em formatos também diferentes da produção em brochura. Con

Gregório de Matos

O todo sem a parte não é todo, A parte sem o todo não é parte, Mas se a parte o faz todo, sendo parte, Não se diga, que é parte, sendo todo.                         [...]
1/2 Sou Exatamente isso Nem isto nem aquilo Nem cheio nem vazio Um quase tudo Quase nada Pior Quis ser um tudo Descobri ter seu nada Dor que amarga a alma Uma cova funda Meus sonhos Puro charco Que Nada                                                        

A Praça D, Casas Populares, nas mãos de pessoas sensíveis à Arte.

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A Praça surgiu nos tempos medievos e desde então vem passando por modificações em sua configuração e função. Entretanto, perpetua-se como lugar de encontros.  Ao se tratar de Jequié, o que dizer das praças nos dias atuais? Os moradores que circundam a Praça D na  Urbis I , Jequiezinho,  têm muito a nos contar. Incomodados com a situação do local em frente às suas casas decidiram em 2016 somar forças para modificar a paisagem do lugar.  Muito dinheiro? Não! Solidariedade e força de vontade para fazer a diferença!  Depois de inúmeras reuniões, idas e vidas em busca de apoio (sem sucesso) partiram para a ação. Constituíram-se numa Associação de Moradores, colocaram a mão na terra e na tinta, moldaram pneus, reutilizaram uma geladeira anos 70, coloriram pets e deram liberdade a ação criadora construindo um novo lugar.  E que lugar! A Praça D é pura fruição. A imaginação corre à solta. Árvores frondosas, brinquedos, leitura e informação ocupam o espaço. Frutos de uma a

Mostra Literária em conformidade com a Lei 12.527/2011 - Lei de Acesso à Informação.

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